9 de mar. de 2010

O BBB E A POLÍTICA


Reality Shows são até divertidos, mas não acredito que as pessoas, em sua maioria, possam ser elas mesmas vivendo situações extremas, de um modo intenso e com milhões de pessoas assistindo e julgando. É possível observar como as pessoas ficam confusas, como confusões surgem a partir de pequenas coisas, como se passa do amor ou ódio e vice-versa em questão de segundos. Mas acredito também que os traços de personalidade e de caráter, ou quem sabe, os reflexos de toda uma vida se mostram em pequenas atitudes.

Marcelo Dourado, Ex-BBB, atual BBB e futuro Ex-Ex-BBB é um exemplo disso. Ele participou do BBB 4 e foi eliminado com 68% dos votos, após ver, um a um, os integrantes de sua panelinha, denominado naquela época de Turma do Boco, serem eliminados [CLIQUE AQUI]. Com uma nova oportunidade de voltar ao programa [CLIQUE AQUI] ele foi nas primeiras semanas, o cara que todos queriam que saísse, mas num jogo de sorte, Dourado foi semana a semana evitando paredões e acabou, não sei como, conquistando o público brasileiro e em conseqüência disso, talvez por interesse, talvez por afinidade, vários aliados.

Essas pequenas, se é que podem ser ditas assim, atitudes de Marcelo, perpassaram por suásticas na roupa de um samurai, semelhantes a do Nazismo, tatuadas em seu corpo [CLIQUE AQUI]. Evidenciam-se com suas aparentes atitudes homofóbicas, como numa conversa em que ele fala que costuma freqüentar uma boate toda sexta-feira porque é o dia do Hetero [CLIQUE AQUI PARA VER O VÍDEO] e quando abriu a boca para dizer que “Hetero não pega AIDS” [CLIQUE AQUI]. São ainda mais fortalecidas quando ele ameaçou quebrar os dedos de uma integrante do programa [CLIQUE AQUI].

Talvez seja importante tentarmos entender a trajetória de vida dele, tentar entender que ele pode ser fruto de um meio preconceituoso, entender que ele não teve oportunidades, entre tantos outros. Mas é importante também refletirmos sobre valores, sobre o que queremos ver na televisão, sobre quem julgamos capaz de ser contemplado com vitórias. Não podemos deixar refletir até no Entretenimento o que já nos acostumamos a fazer com a política, onde contemplamos Sarneys, Arrudas e Collors da vida.

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Autor Sérgio Alves : Sem comentários

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