É bem mais fácil escrever quando há sentimento. Quando nós, ou alguém que gostamos, passamos por uma situação, seja ela boa ou ruim. Nós escritores, acredito que eu também seja, temos essa sensibilidade. Aperceber-se do que ocorre a nossa volta e manifestar todos os nossos anseios no papel, seja o verdadeiro, ou o da tela no word. Quão bom é derramar os nossos sentimentos em palavras, externar tudo o que nossa cabeça processa incessantemente e, de certa forma, transpassar a outros, entenda-se você caro leitor, que não estamos sozinhos em nossos sofrimentos e alegrias nesse "mundão" de meu Deus.
E é um novo sentimento, o do medo do futuro, o de ter que escolher, empreender em meu favor e ser o gestor dos meus caminhos que tem dominado os meus pensamentos nos tempos livres. Tenho vivido muitas mudanças e recebido muitas propostas. E elas acontecem simultaneamente e muitas vezes não deixam tempo para análises. É preciso responder de supetão, ou num "durma hoje e responda amanhã".
Mas o fato é que a vida é, sem sombra de dúvidas, feita de escolhas. São elas que nos farão lograr o êxito ou lamentar uma derrota. Nossas decisões modificam a construção de nossa vida: futebol ou caratê, engenheiro ou professor, sim ou não, jogar tudo para o ar ou insistir... Nossas escolhas, uma mistura de razão/lógica e impulso/sentimento cujas medidas levam a uma opção potencial.
Mais fato ainda é que tudo pesa na balança das escolhas pró nosso futuro: o novo, o que se quer, o desejo da mudança, os objetivos, os sonhos, os ideais, as decepções e as oportunidades. Mas nem tudo é tão simples, vários outros fatores intrínsecos também são levados em consideração e, diga-se de passagem, parecem pesar mais: nossas relações, nosso modo e histórico de vida, a influência da família, a experiência dos outros, etc.
Enfim, quando é preciso escolher, não há outro caminho senão escolher. E escolher é deixar algo para trás e não saber como seria do outro jeito. Escolher é, antes de tudo, imaginação. Imaginar como você quer as coisas mais pra frente. Escolher é riscos. Risco de dar tudo errado e o arrependimento dominar, risco de nada dar certo e mesmo assim ter valido a pena, risco de usufruir as glórias de sua escolha.
Assim, temos como única variável controlável em tudo isto, que na medida em que o tempo passa e vivemos as mais variadas situações vamos amadurecendo e nos tornando mais sábios em nossas escolhas. Este é um processo natural. Um processo no qual aprendemos com nossos erros e empreendemos com nossos acertos. O importante, caro leitor, é escolher!
Sérgio Alves
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2 Opiniões:
O novo é uma incógnita. O novo nos faz medo. Mas não devemos nos deixar paralisar por ele(s). E uma boa forma de lidar com isso é termos vários planos de vida. Explico: Plano A não deu certo?? Que pena. Use o plano B. Este também falhou? E daí!! Vá para o plano C agora!! Sempre temos vários planos em mente, só não costumamos exercitá-los, às vezes por não ser o momento oportuno. QUEM CRIA RAIZ É ÁRVORE!! #ficaadica...rsrs bjos RAQUEL OLIVEIRA.
O poeta diz numa canção:
"Quando o sol já corre a se esconder
E a noite já se faz sentir
Aparecem os velhos temores
Coração precisa resistir
Não se mata a sede de viver
O futuro nunca vai ter fim
Nem que seja o sonho dos poetas
Tudo aquilo que restou pra mim
E que me conduz..."
Oxalá o sonho dos poetas conduza você em suas escolhas, porque muito embora nem tudo na vida seja como a gente quer, escolher envolva mesmo riscos, represente desapego do que nos é cômodo, tem uma hora na vida em que ou a gente decide, ou fica sempre às margens do que poderia ter vivido!
O importante, meu caro autor, é viver!
Um beijo no coração!
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